Ao longo dos anos é fato comum de nossa vivência ouvir, figurativamente, que aquela casa antiga da família terá o piso trocado e a banheira reparada antes de chamar um corretor de imóveis para fazer um anúncio de venda; que a casa é toda cinza e tem um rodapé duplo, mas um tio comentou com a vizinha e concluíram que se pintar a sala toda de branco e tirar o rodapé do escritório, vai ficar legal. E o mofo do banheiro? Lá é melhor pintar de verde mais escuro! Pois é.
Exageros à parte, a ideia de que pequenos consertos isolados, sem nenhuma lógica ou unidade, poderão valorizar um imóvel que precisa de uma real repaginada, não encontra mais espaço no mundo de hoje.
Ou ao menos não atrai nem seduz o público mais antenado e exigente, potencialmente disposto a pagar mais em um imóvel para chamar de seu.
Atualmente, todos nós temos acesso a referências globais de forma quase instantânea. E, convenhamos, não faz sentido seguirmos aquelas tendências maravilhosas no Instagram, buscarmos inspirações no Pinterest, e, quando vamos procurar um imóvel de verdade, nos depararmos com uma sequência de se arrancar os cabelos…
Eu não sei quanto a vocês, mas aqui a experiência foi sempre, e infelizmente, a pior possível: houve uma vez que cheguei a desistir de continuar olhando imóveis para comprar, e acabei ficando com o próprio apartamento que já alugava, pois para mim, à época, era o único que se encaixava numa proposta de normalidade.
Hoje já existem propostas que se dizem diferenciadas para a venda de imóveis no mercado. Mas, falando honestamente? Quem nunca explicou direitinho o que imaginava e o que queria em detalhes e recebeu de volta alguns muitos links com anúncios que pareciam ter saído de um filme de terror?
Esse tipo de sensação precisa ser banido na busca de um imóvel para moradia.
Ao contrário, é fundamental que o cliente seja impactado positivamente nesse processo: ele deve conseguir desde logo se ver ou se sentir intimamente ligado ao imóvel que lhe é apresentado, para que possa concretamente imaginá-lo como sua futura casa.
E este é exatamente o objetivo do home staging: voltar atenção aos detalhes e preparar o imóvel para que possa gerar interesse ao primeiro olhar! Reparos de pequena monta pensados de forma global e com harmonia podem permitir a criação de uma nova roupagem e ajudam e muito a produzir boas fotos, gerando no interessado a sensação de que aquele espaço poderá ser dele!
O que é necessário?
· Preparar o imóvel para venda, unindo técnicas de arquitetura e marketing;
· Buscar fazer o interessado se sentir em casa, com conforto, limpeza e identificação, produzindo o desejo de que queira morar no imóvel;
· Direcionar os gastos de maneira específica para a reparação de pequenos defeitos no intuito de valorizar as qualidades do imóvel;
· Excluir marcas muito pessoais do imóvel e criar um ambiente decorado neutro, de maneira que tenha a tendência de agradar ao maior número de pessoas;
O método é muito popular nos Estados Unidos e visa a uma venda mais rápida e com melhor preço. Dentre as técnicas mais utilizadas, por exemplo, está a de planejamento cuidadoso das múltiplas funções dos espaços para obter o máximo do ambiente, até mesmo incorporando algumas peças ao mobiliário.
Chega de fotos tiradas no improviso, com guarda-roupas abertos (e normalmente extremamente desorganizados), toalhas usadas penduradas no box, aparições indesejadas do pet do dono do imóvel, porta-retratos e até mesmo quadros com fotos das crianças!
Existem ainda muitos outros exemplos que poderiam ser citados, todos se enquadrando perfeitamente na ideia do “não faça isto”.
Então, se você quiser fazer mais e melhor, garantindo maior chance de atrair compradores mais focados no menor tempo entre o anúncio e a venda, é essencial investir para potencializar o que há de bom no seu imóvel para atingir diretamente o seu público alvo, gerando impacto positivo e valorização do produto através de pequenos ajustes e uma boa produção na decoração.
Como?
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Fotos: Fonte do Wix
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